Abrir um negócio novo ou comprar uma empresa já consolidada?
Ter um negócio próprio é o sonho de muitas pessoas, mas nem sempre está claro qual o melhor caminho a ser seguido para realizar essa conquista – se iniciando um empreendimento do zero ou por outra alternativa como comprar uma empresa.
Há algumas vantagens e desvantagens em cada uma dessas opções que precisam ser avaliadas de acordo com o momento profissional do empreendedor. Construir uma empresa desde o início, por exemplo, pode ser positivo para quem deseja implementar tudo do zero, definindo como serão as regras, cultura, padrões, e construindo, assim, sua carteira de clientes e desenvolvendo a marca à sua maneira.
Por outro lado, há vários riscos atrelados à abertura de uma empresa nova. Segundo dados do Sebrae divulgados em 2021, 29% do setor de microempreendedores individuais apresentaram mortalidade dos negócios após cinco anos, enquanto a taxa de mortalidade das microempresas é de 21,6%, e das companhias de pequeno porte é de 17%.
É preciso levar em conta que este levantamento foi realizado em um período ainda difícil da pandemia de Covid-19, que impactou negócios no mundo todo.
Contudo, é fato que os primeiros anos de um novo negócio são os mais sensíveis e que exigem maior investimento.
Abrir um negócio novo envolve a busca por um imóvel, negociações, autorizações e alvarás, aquisição de equipamentos, contratação de funcionários, treinamento, divulgação, logística, e contrato com fornecedores.
Além disso, deve a localização em que a empresa funcionará deve ser muito bem pensada, avaliando se o local é atrativo para a empresa se consolidar perante seu público-alvo.
Já a compra de uma empresa em funcionamento pode ser um caminho mais fácil por já ter passado por todo esse processo. Uma aquisição estratégica traz consigo a vantagem de expandir mais rapidamente mantendo a base de clientes, força da marca e os talentos já treinados e qualificados da empresa.
Tipos de aquisição de empresa
Ao optar por uma aquisição estratégica, o empreendedor deve avaliar qual o tipo de compra que ele está buscando, de acordo com seus objetivos.
Existem alguns tipos de aquisição que são mais destinados à transferência de controle de uma empresa, ou seja, dissolução de sociedade, e outros mais voltados a uma estratégia de consolidação ou expansão em um setor.
Nesse segundo caso, a compra pode ser de uma empresa complementar, que faça parte da cadeia de produção, como um fornecedor ou um distribuidor, ou a compra de um concorrente que pode trazer vantagens, como expansão regional, ou maior diversificação de produtos e serviços.
Desafios e processo de aquisição
Quem opta por comprar uma empresa em funcionamento deve estar atento também aos riscos que esse tipo de negócio pode trazer. Nesse caso, é importante avaliar se a estratégia e cultura da empresa a ser adquirida estão alinhadas aos valores de quem está adquirindo.
Será preciso fazer um planejamento rigoroso, de preferência com o auxílio de profissionais, para garantir que não haja armadilhas financeiras, legais, tributárias, ou conflitos culturais e pessoais na hora da compra.
Por isso, o primeiro passo em uma aquisição é mapear quem são os alvos da compra e verificar se há sinergias que vão agregar valor ao final da transação. Essas sinergias podem ser financeiras, operacionais, administrativas, fiscais, estratégicas, entre outras.
Após escolher o alvo certo e iniciar o processo de negociação, avaliar a empresa ajudará a determinar um preço justo para a compra daquele empreendimento. Uma avaliação profissional é essencial neste caso para evitar que haja uma oferta muito alta, mas também não perder por uma oferta abaixo da avaliação de mercado da companhia.
Por fim, implementar as sinergias é o grande desafio para fazer com que a compra realmente traga o valor agregado mapeado no início do processo de aquisição.
Aqui destacamos alguns pontos sobre como comprar uma empresa pode ser mais vantajoso, porém, é importante se atentar aos riscos inerentes a esse processo junto a uma assessoria especializada em fusões e aquisições.
Fonte: Capital Invest – assessoria especializada em fusões e aquisições.
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